Cap. 7 A Comunicação na Psicoterapia de crianças: o simbolismo no brincar e no desenho

Tópico para colocar uma pergunta referente ao Capitulo 7 do Livro "Crianças e Adolescentes em Psicoterapia".

O texto apresenta o caso de crianças que não brincam nos primeiros momentos da terapia devido ao medo de fugir da realidade e há outras que devido a rigidez de seu ego brincam de maneira estereotipada. Nesse sentido, pensando nos dois casos, seria trabalhada as ansiedades da criança, o fortalecimento de seu ego ou o trabalho seria voltado para a capacidade de fantasiar? (Fico pensando que poderiam ser os três)

Qual técnica deve ser utilizada para que a criança que não brinca por receio de entrar no mundo irreal tenha contato com o brincar para conseguir se expressar?

A criança que não é estimulada a brincar em casa terá mais dificuldade pra se expressar? Ou desenvolverá outros meios para que isso seja possível antes da fala?

Gostaria de entender melhor através de um exemplo de situações e/ou comportamentos por parte dos pais do bebê que ilustrasse a dificuldade nos processos de identificação projetiva e introjetiva, a capacidade de deslocamento e o consequente surgimento de objetos e situações transicionais para suportar a falta do objeto, para então aí, simbolizar.
Nesse sentido, o terapeuta pode fazer esse movimento para a capacidade de simbolização? Uma vez "feito" ele não se desfaz mais? Como lidar com pais resistentes a esse movimento?

Se uma mãe nos procura pois o filho apresenta estereotipias e rigidez comportamental e, ao brincar, percebemos que a criança possui um brincar estereotipado, devemos buscar flexibiliza-lo? Quando levantar a hipótese de um Transtorno do Espectro Autista, por exemplo? Até que ponto esse brincar esteriotipado é considerado adequado/esperado?

Qual a importância dos objetos transicionais para o surgimento do simbolismo? Crianças que não passam por essa fase de ter um objeto transicional encontrarão maiores dificuldades na capacidade de simbolizar?

Quando há inibição ao brincar implicando limitações no aparelho psíquico: quais os próximos passos/métodos que o terapeuta deve fazer?
É possível por meio dessa abordagem diagnosticar transtornos específicos em crianças?

Como escolher, em equilíbrio, aquelas brincadeiras e desenhos que a criança quer fazer e aquelas que o terapeuta julga importantes para o objetivo da terapia?

É importante "chegar ao verdadeiro brincar [,pois] garante um funcionamento mental ótimo desde o ponto de vista da saúde física e mental". Considerando a afirmação, para se chegar ao verdadeiro brincar, em que poderiam contribuir, por exemplo, os desenhos (representações simbólicas de conteúdos inconscientes) confeccionados no setting, se eles não vierem acompanhados da narrativa feita pela criança?

Como funciona o papel do terapeuta na escolha  do material e ambientação do espaço no processo lúdico ,para um diagnostico? Ele pode interferir no "tipo" de brincadeira de acordo com a demanda?

Nos pacientes de dificil acesso que fazem continuo uso de repressão da sua linguagem (considerando uma falha na comunicação transacional) , brincam estereotipado e mantem intensa transferência negativa, a tentativa de brincar já é capaz de aplacar os sentimentos de angustia, mesmo que se troque durante a sessão diversas atividades lúdicas? Que alternativas o terapeuta pode utilizar para essas situações?

Como deve ser o manejo clínico nos casos onde a criança desenvolve um superego mais rígido e pode encontrar dificuldades no momento do "fazer de conta" durante as brincadeiras?

Como ocorre o estabelecimento dos limites na psicoterapia com crianças na abordagem psicanalítica?

1- como lidar com a criança que não consegue brincar?
2- como trabalhar a resistência no ato lúdico?

Como lidar com o espaço da criança entre até onde há uma resistência em conectar-se com o terapeuta ou se há um empobrecimento (ex: ambiental) que não estimula o brincar dela em casa?

Levando em conta a realidade de crianças que vivem em situações de vulnerabilidade social e emocional, como isso afeta a sua capacidade de brincar e simbolizar, e por consequência o seu desenvolvimento?

Pode nos dar exemplos de brincar?
Em crianças que já falam incentiva-se mais a fala ou o brincar?

Quando a criança tem uma forma de brincar estereotipada ou ausência de brincar, pode ser também indicador de algum transtorno?

Qual técnica seria mais indicada para as crianças apresentadas no texto, que possuem o ego mais rígido e brincadeiras mais estereotipadas?

Uma criança que tem contato com smartphone desde muito nova, pode ter pouco interesse ao brincar e até mesmo entendiar-se sem assistir aos vídeos e jogar os jogos virtuais. Além de investigar que conteúdo ela assiste e joga, como procedemos a essa criança que não foi estimulada a brincar? Identificamos seus sonhos? Estimulamos o brincar em terapia?

Por que nas crianças que brincam de modo estereotipado há uma maior intensidade na rigidez de suas defesas?

Como lidar com crianças que resistem ao tratamento? Por exemplo, que negam de fazer as atividades ou a ficar na ausência dos cuidadores?